Paz Mendes, Autor em Paz Mendes Advogados https://www.pazmendes.com.br/author/usu-paz-adm/ Sociedade de Advogados Fri, 01 Nov 2024 12:47:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://www.pazmendes.com.br/wp-content/uploads/2021/10/cropped-favicon-32x32.jpg Paz Mendes, Autor em Paz Mendes Advogados https://www.pazmendes.com.br/author/usu-paz-adm/ 32 32 Os Perigos de Atuar em Causa Própria: Riscos e Consequências para o Advogado no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB https://www.pazmendes.com.br/advogado-no-tribunal-de-etica-da-oab/ https://www.pazmendes.com.br/advogado-no-tribunal-de-etica-da-oab/#respond Fri, 01 Nov 2024 12:47:19 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20966 Atuar em causa própria, para um advogado, pode parecer, à primeira vista, uma vantagem, devido ao conhecimento técnico da profissão e à capacidade de defender seus próprios interesses sem precisar contratar um terceiro. No entanto, essa prática apresenta riscos significativos,...

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Atuar em causa própria, para um advogado, pode parecer, à primeira vista, uma vantagem, devido ao conhecimento técnico da profissão e à capacidade de defender seus próprios interesses sem precisar contratar um terceiro.

No entanto, essa prática apresenta riscos significativos, especialmente quando envolve processos no Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Neste artigo especial, abordaremos os principais motivos pelos quais não é recomendável que advogados atuem em causa própria em situações que envolvam o Tribunal de Ética e Disciplina.

Tenha uma ótima leitura!

Tribunal de Ética: Imparcialidade vs. Emocionalidade na Atuação de Advogados

A atuação em causa própria traz à tona um grande desafio, especialmente em casos no Tribunal de Ética: a dificuldade de manter a imparcialidade. Um advogado envolvido pessoalmente em um processo pode perder a objetividade, uma qualidade essencial na construção de uma defesa sólida e técnica. 

O apego emocional à própria causa pode resultar em decisões estratégicas movidas mais por sentimento do que por racionalidade, comprometendo a eficácia da defesa.

Em processos disciplinares, onde estão em jogo a reputação e o direito de exercer a profissão, a carga emocional pode ser ainda maior. 

Um advogado, ao tentar se defender, pode deixar de lado aspectos importantes, perder prazos ou até adotar uma postura agressiva, o que pode agravar sua situação perante o Tribunal de Ética e Disciplina.

Tribunal de Ética: Entenda a Repercussão Negativa de Atuar em Causa Própria

Os membros do Tribunal de Ética e Disciplina são sensíveis à forma como os advogados se portam durante o processo. Um advogado que decide se defender pode adotar uma postura inadequada ou agressiva, o  que pode ser interpretado como uma falta de respeito à instituição. 

Além disso, a tendência de personalizar os argumentos e defesas pode ser vista como uma tentativa de distorcer os fatos ou como um ataque pessoal, prejudicando ainda mais a imagem do profissional perante a OAB.

Risco de Cometer Infrações Éticas

Atuar em causa própria também pode levar o advogado a cometer deslizes éticos sem perceber. Por exemplo, ele pode ter dificuldade em distinguir entre os seus direitos como parte e os deveres como advogado, extrapolando seus limites profissionais. Isso pode resultar em comportamentos que violam o Código de Ética da OAB, como a utilização de meios de defesa incompatíveis com a moral ou com a

verdade, agravando a sua situação no processo disciplinar.

Leia outros artigos:

Tribunal de Ética: Por Que Evitar a Atuação em Causa Própria e a Importância de Contratar um Advogado Especializado

Embora o advogado tenha o direito de atuar em causa própria, essa prática é desaconselhável, principalmente quando envolve processos no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.  

A falta de distanciamento emocional, a dificuldade de se manter imparcial e o risco de adotar posturas inadequadas podem comprometer seriamente a defesa e agravar a situação do advogado. Por isso, em situações de grande importância como essas, é sempre recomendável contratar um advogado especializado, que terá melhores condições de conduzir a defesa com objetividade e  técnica necessária.

Proteja Seus Direitos e Sua Carreira!

Para mais informações, entre em contato com o escritório Paz Mendes Advogados! Estamos aqui para oferecer a orientação jurídica que você merece e garantir que sua defesa seja conduzida da melhor maneira possível.

[Clique aqui e fale conosco!]

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Como agir no caso de fiscalização ambiental? https://www.pazmendes.com.br/como-agir-no-caso-de-fiscalizacao-ambiental/ https://www.pazmendes.com.br/como-agir-no-caso-de-fiscalizacao-ambiental/#respond Mon, 28 Oct 2024 12:21:14 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20974 Em caso de fiscalização ambiental, mantenha a calma e colabore com os fiscais, estando disponível e cooperativo. É fundamental não omitir informações; forneça todos os documentos e dados solicitados. Registre os detalhes da fiscalização, como a data, hora e nomes...

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Em caso de fiscalização ambiental, mantenha a calma e colabore com os fiscais, estando disponível e cooperativo. É fundamental não omitir informações; forneça todos os documentos e dados solicitados.

Registre os detalhes da fiscalização, como a data, hora e nomes dos fiscais, e verifique se a ação está dentro dos procedimentos legais. Se você identificar irregularidades ou se sentir pressionado durante a fiscalização, é importante buscar orientação jurídica. 

Neste artigo especial do escritório Paz Mendes Advogados, vamos orientá-lo(a) sobre como proceder em situações de fiscalização ambiental. 

Tenha uma ótima leitura!

Confira também:

Fiscalização ambiental: O que fazer para garantir seus direitos?

Em caso de fiscalização ambiental, é importante seguir alguns passos para garantir que tudo ocorra da melhor forma possível e de acordo com a lei. Aqui estão algumas orientações sobre como agir:

1. Mantenha a Calma

  Receber uma fiscalização é algo normal, portanto, é fundamental manter a calma e tratar os fiscais com respeito e cordialidade.

2. Solicite Identificação

 Ao ser abordado por fiscais ambientais, peça a identificação deles. Certifique-se de que são agentes de órgãos competentes, como o IBAMA, secretarias estaduais ou municipais de meio ambiente, entre outros.

3. Verifique a Autorização da Fiscalização

  A fiscalização deve estar autorizada por uma ordem de serviço ou mandado. Peça para ver o documento que autoriza a inspeção/vistoria.

4. Acompanhe a Fiscalização

Sempre acompanhe o trabalho dos fiscais. Assim, você pode fornecer as informações necessárias e garantir que os procedimentos sejam conduzidos corretamente.

5. Apresente a Documentação Necessária

Mantenha à disposição todos os documentos ambientais obrigatórios, como licenças, autorizações e planos de manejo. É importante que a documentação esteja atualizada e disponível para apresentação imediata.

6. Responda com Transparência

Responda de forma clara e objetiva às perguntas dos fiscais. Evite omitir informações, pois isso pode ser interpretado negativamente.

7. Registre a Fiscalização

Se possível, faça um registro da fiscalização, seja por escrito, anotando o que foi inspecionado, seja tirando fotos ou até gravando vídeos (caso permitido), para resguardar sua empresa ou propriedade.

8. Tome Nota das Observações

Se houver irregularidades apontadas pelos fiscais, peça orientações sobre como regularizar a situação. Tome nota de todas as observações feitas e as pendências a serem resolvidas.

9. Receba Eventuais Autos de Infração

Se for lavrado algum auto de infração, receba o documento, mas não assine se não concordar. Caso tenha dúvidas ou discorde das acusações, é seu direito apresentar uma defesa ou contestação administrativa no prazo estabelecido.

10. Consulte um Advogado Especializado

 Se houver alguma penalidade ou acusação mais grave, é prudente buscar a ajuda de um advogado especializado em direito ambiental para orientações e defesas apropriadas.

11. Corrija as Irregularidades

 Se forem detectadas infrações ou problemas, é fundamental agir prontamente para regularizar a situação e evitar penalidades maiores no futuro.

Seguir essas orientações ajuda a garantir que a fiscalização ocorra de forma transparente e tranquila, além de minimizar os riscos de multas e outras sanções.

Fiscalização ambiental: Precisa de assistência jurídica?

Se você tiver dúvidas ou precisar de suporte especializado em caso de fiscalização ambiental, entre em contato conosco! Nossa equipe está pronta para oferecer a orientação necessária para proteger seus direitos e sua propriedade.

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Advocacia no Tribunal de Ética da OAB https://www.pazmendes.com.br/advocacia-defensiva-na-oab/ https://www.pazmendes.com.br/advocacia-defensiva-na-oab/#respond Fri, 18 Oct 2024 13:38:00 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20972 A OAB reconhece que a advocacia defensiva é uma abordagem indispensável no cenário jurídico atual, especialmente para advogados que buscam defender direitos e prevenir riscos processuais. No contexto da Ordem dos Advogados do Brasil, adotar essa postura é essencial para...

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A OAB reconhece que a advocacia defensiva é uma abordagem indispensável no cenário jurídico atual, especialmente para advogados que buscam defender direitos e prevenir riscos processuais. No contexto da Ordem dos Advogados do Brasil, adotar essa postura é essencial para proteger os profissionais de possíveis sanções e garantir uma prática ética e segura. Mas como implementar a advocacia defensiva no dia a dia? Quais estratégias e recursos são fundamentais?

Neste artigo, o escritório Paz Mendes Advogados apresenta orientações e ferramentas essenciais para advogados que buscam adotar uma abordagem preventiva e eficiente em sua atuação.

Tenha uma ótima leitura!

Advocacia Defensiva: Entenda sua relevância no contexto da OAB

A advocacia defensiva envolve um conjunto de práticas que visa diminuir os riscos de problemas legais enfrentados pelos advogados no seu dia a dia e na condução dos casos sob a orientação da OAB. Essa abordagem é centrada na prevenção de questões éticas e processuais, permitindo que os profissionais trabalhem com maior segurança e confiança, ao mesmo tempo que minimizam as chances de serem responsabilizados por possíveis erros ou descuidos.

Qual é a importância da advocacia defensiva para os advogados da OAB?

Para os advogados que estão registrados na OAB, adotar uma postura preventiva é essencial para garantir que estejam em conformidade com o Código de Ética e Disciplina da Ordem. Isso ajuda a evitar problemas que podem levar a sanções, como suspensão ou até exclusão da OAB.

Além disso, a advocacia defensiva permite uma atuação mais eficaz, protegendo o advogado de possíveis ações resultantes de mal-entendidos com clientes, erros processuais ou até da concorrência desleal. Assim, essa abordagem não apenas preserva a integridade profissional, mas também fortalece a confiança entre o advogado e seus clientes.

Quais são as principais estratégias de advocacia defensiva?

  • Mantenha uma documentação transparente e completa;
  • Comunique-se de forma objetiva;
  • Busque atualização e capacitação contínuas;
  • Implemente um controle rigoroso de prazos;
  • Baseie sua prática na ética.

Mantenha uma documentação transparente e completa

Garanta que você documente sua relação com o cliente de maneira detalhada, incluindo contratos de honorários e termos de concordância. Isso ajudará a prevenir mal-entendidos e servirá como proteção em caso de questionamentos futuros.

Comunique-se de forma objetiva

Certifique-se de que seu cliente entenda todas as etapas do processo e o que cada uma delas pode trazer. Evite prometer resultados para não gerar frustrações e prevenir possíveis problemas legais.

Busque atualização e capacitação Contínuas

Mantenha-se sempre informado sobre as leis e jurisprudências, participando de cursos e eventos da OAB para garantir que sua atuação esteja em conformidade.

Implemente um controle rigoroso de prazos

Implemente um sistema eficaz para acompanhar prazos e aproveite ferramentas tecnológicas que facilitam a gestão dos seus processos. Isso ajudará a evitar erros que possam resultar em ações contra você.

Baseie sua prática na ética

Siga o Código de Ética da OAB e mantenha sempre a transparência em suas ações. Assim, você garante que suas atitudes estejam em sintonia com os princípios éticos, prevenindo problemas disciplinares.

Para implementar as estratégias mencionadas, alguns recursos são fundamentais:

  • Softwares de gestão de processos: Essas ferramentas ajudam a controlar prazos, organizar documentos e acompanhar as atividades do escritório;
  • Consultorias jurídicas especializadas: Ter a orientação de especialistas em ética e disciplina pode ser valioso para evitar complicações com a OAB;
  • Plataformas de comunicação seguras: Usar ferramentas que asseguram a proteção das informações trocadas com os clientes é crucial para evitar vazamentos de dados e preservar o sigilo profissional.

Confira também:

Como a advocacia defensiva pode proteger sua carreira na OAB?

A advocacia defensiva vai além de apenas evitar problemas; é uma abordagem proativa que melhora a qualidade dos serviços prestados, protege a carreira do advogado e garante que todas as interações e procedimentos estejam alinhados às normas éticas e legais da OAB. Ao implementar estratégias como documentação clara, comunicação eficiente e controle rigoroso de prazos, você pode atuar com mais segurança e prevenir riscos futuros.

No escritório Paz Mendes Advogados, acreditamos que a advocacia defensiva é crucial para o sucesso e a longevidade na carreira jurídica. Se você quer saber mais sobre como proteger sua atuação como advogado, entre em contato conosco!

[Fale com Paz Mendes Advogados]

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Defesa administrativa contra Auto de Infração Ambiental https://www.pazmendes.com.br/defesa-administrativa/ https://www.pazmendes.com.br/defesa-administrativa/#respond Mon, 14 Oct 2024 13:16:45 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20969 Caso o autuado não concorde com a infração e sua respectiva multa, pode optar por apresentar defesa administrativa, contrapondo os argumentos utilizados pelo Órgão Ambiental no Auto de Infração Ambiental. É importante ressaltar que a defesa deve ser organizada, dividida...

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Caso o autuado não concorde com a infração e sua respectiva multa, pode optar por apresentar defesa administrativa, contrapondo os argumentos utilizados pelo Órgão Ambiental no Auto de Infração Ambiental.

É importante ressaltar que a defesa deve ser organizada, dividida por tópicos, endereçamento correto, número do Auto ou Processo Administrativo correto e o mais importante, deve ser apresentada dentro do prazo legal.

Descrições de condutas genéricas e que se resumem a indicar tão somente a ocorrência de dano ambiental, sem apontar responsáveis e detalhes da conduta não devem servir como elemento de prova e, por consequência, devem ser combatidos de plano, vez que, para a imputação de um crime, se faz necessário o mínimo de lastro probatório sob pena de arquivamento/anulação.

Não cabe responsabilidade objetiva em matéria ambiental, sendo necessário que a administração demonstre o nexo de causalidade entre a conduta do responsável e a infração apurada. Tal necessidade se deve ao poder sancionador que detém a Administração, vez que o processo ostenta uma natureza punitiva, e por assim ser, se faz necessário comprovar a culpa pela infração ambiental.

Portanto, caso não seja possível comprovar o nexo de causalidade do suposto ato ilícito, não há que se falar em aplicação do Auto de Infração, vez que subsiste uma sanção ao final e não uma responsabilização de cunho reparatório, como no processo cível. Para punir penal ou administrativamente, é obrigatório que seja demonstrado o nexo causal entre a autoria dos fatos e o dano decorrente.

Neste artigo, você conhecerá as diversas estratégias de defesa administrativa que podem ser aplicadas em casos de autos de infração ambiental. 

Tenha uma excelente leitura e aproveite para se aprofundar no tema!

Confira também:

Estratégias eficazes para defesa administrativa em infrações ambientais

Existem diferentes estratégias de defesa administrativa, dependendo da situação:

  • Inexistência de infração (Argumentar que o fato descrito no auto não ocorreu ou não se enquadra como uma infração ambiental);
  • Erro na tipificação da infração (Demonstrar que a infração foi enquadrada incorretamente ou que não há correspondência entre o fato e a norma legal aplicada);
  • Ausência de dolo ou culpa (Defender que não houve intenção – dolo ou imprudência – culpa para a prática/concorrência da infração ambiental, o que pode ser relevante para atenuar a penalidade);
  • Regularização ou licenciamento (Apresentar documentos que comprovem que a atividade já estava devidamente licenciada ou regularizada, ou ainda que já está em processo de licenciamento);
  • Baixa relevância ambiental (Mostrar que o impacto ambiental foi mínimo ou inexistente, utilizando laudos técnicos que comprovem que a atividade não causou danos relevantes);
  • Excludentes de ilicitude (Alegar que o fato ocorreu em situação de emergência ou estado de necessidade, como no caso de corte de vegetação para evitar desastres, que são justificativas para excludentes de responsabilidade ambiental).

Destaca-se que o ordenamento jurídico brasileiro na área ambiental responsabiliza de forma ampla o causador do dano ambiental, motivo pelo qual é considerada uma das legislações mais rigorosas do mundo em matéria ambiental/meio ambiente.

Portanto, a defesa administrativa contra um auto de infração ambiental exige uma análise técnica, jurídica e processual detalhada. O sucesso da defesa depende da qualidade das provas e argumentos apresentados, da observância dos prazos e da clareza na exposição dos fatos.

Para contar com uma assessoria especializada e garantir a melhor defesa para o seu caso, entre em contato com o escritório Paz Mendes Advogados.

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Como funciona um processo criminal ambiental? https://www.pazmendes.com.br/como-funciona-um-processo-criminal-ambiental/ https://www.pazmendes.com.br/como-funciona-um-processo-criminal-ambiental/#respond Fri, 11 Oct 2024 12:51:36 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20963 Um processo criminal ambiental ocorre quando uma pessoa ou empresa é acusada de cometer um crime contra o meio ambiente, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) no Brasil. O processo segue os trâmites normais de...

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Um processo criminal ambiental ocorre quando uma pessoa ou empresa é acusada de cometer um crime contra o meio ambiente, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) no Brasil. O processo segue os trâmites normais de um processo criminal, mas com peculiaridades relacionadas à legislação ambiental. 

Vale mencionar, que mesmo diante do pagamento de multa e encerramento do procedimento administrativo, não exime o responsável de responder na esfera criminal por suposto crime ambiental, vez que é obrigatória a comunicação de crime por parte dos agentes/fiscais ao Ministério Público Estadual e/ou Federal.

Neste artigo, vamos explicar o básico sobre o processo criminal ambiental e como funciona a aplicação da transação penal.

Boa leitura!

Processo criminal ambiental: O que você precisa saber

O funcionamento básico de um processo criminal ambiental se dá por meio de: 

  • Denúncia anônima: Um cidadão ou organização pode denunciar práticas ambientais ilícitas a órgãos de fiscalização, como o IBAMA, secretarias estaduais ou municipais de meio ambiente;
  • Fiscalização ambiental: Órgãos como o IBAMA, a Polícia Ambiental ou outros Órgãos de controle realizam fiscalizações e, ao detectarem irregularidades, podem instaurar um procedimento investigativo;
  • Auto de infração ambiental: Durante a fiscalização, se for identificada uma conduta criminosa (como desmatamento ilegal, poluição, etc.), é lavrado um auto de infração, que pode resultar em uma ação criminal;
  • Inquérito policial ou investigação pelo Ministério Público: Após a denúncia ou flagrante, a Polícia Ambiental ou a Polícia Civil pode instaurar um inquérito policial para apurar os fatos e colher provas sobre possível crime ambiental. 

O Ministério Público também pode iniciar uma investigação independente, sem necessidade de inquérito policial, a partir de uma Notícia de Fato ou de uma Ação Civil Pública com implicações criminais.

Nesse estágio, são reunidos documentos, depoimentos de testemunhas, perícias ambientais, laudos técnicos, entre outros, para verificar se houve crime ambiental. 

Na tipificação do crime ambiental, o próximo passo é identificar qual tipo de crime ambiental foi cometido. A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998) estabelece uma série de condutas consideradas criminosas, como:

  • Destruição de florestas ou vegetação nativa;
  •  Poluição que cause danos à saúde humana ou ao meio ambiente;
  • Pesca ou caça de espécies protegidas ou em áreas proibidas;
  • Construção em áreas de preservação sem autorização;
  • Lançamento de resíduos ou efluentes sem tratamento adequado.

Dependendo da gravidade e das circunstâncias do crime, o infrator pode responder por uma ou mais dessas condutas.

Confira também:

A Transação Penal nos crimes ambientais

Como vimos em artigos anteriores, a depender da configuração da infração ambiental, os Órgãos Competentes realizam a comunicação de crime ao Ministério Público (Estadual ou Federal), de acordo com a competência.

Em muitas situações, o autuado recebe intimação do Fórum Criminal para comparecer em audiência preliminar já tendo pago a multa ou mesmo se conciliado administrativamente com o Órgão Ambiental, circunstância que não se comunica pois tratam-se de esferas distintas.

A transação penal, prevista no art. 76 da Lei Federal 9.099/95 e art. 27 da Lei 9.605/98 é aplicada aos crimes ambientais considerados de menor potencial ofensivo, ou seja, aqueles cujas pena máxima não sejam superiores a 2 (dois) anos, sendo necessário que o envolvido seja primário, possua bons antecedentes e conduta social. Ademais, aceitando o benefício, extingue-se o processo, sem que o mesmo gere quaisquer repercussões (antecedentes).

Limitação do uso da transação penal para empresários

Uma atenção que se deve ter, principalmente para empresários que atuam em setores expostos a fiscalizações ambientais é que o benefício da transação penal somente pode ser utilizado a cada 5 anos. Caso cometa nova infração dentro do prazo de 5 anos, não haverá previsão/proposta de nova transação penal para o mesmo responsável legal.

Seu momento (oferta), decorre antes do oferecimento da denúncia por parte do Ministério Público. É designado dia e hora (audiência) conhecida como “audiência preliminar”, onde o acusado deve se manifestar quanto ao aceite ou não do acordo proposto para fins de prosseguimento ou encerramento do processo.

O acusado não tem a obrigação de admitir culpa ou mesmo versar sobre o mérito da infração nesta audiência. Importante destacar, por fim, que os profissionais especializados nas áreas ambiental/criminal deverão analisar o cenário de forma detida, calculando os riscos de acordo com o contexto e documentações inerentes à demanda.

Fale Conosco!
Se você está lidando com um processo criminal ambiental, nossa equipe de especialistas está aqui para ajudar! Entre em contato  hoje mesmo para obter a análise e o suporte jurídico que você precisa para resolver sua situação.

[Consulte Paz Mendes Advogados]

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Auto de Infração Ambiental – O que é? https://www.pazmendes.com.br/auto-de-infracao-ambiental-o-que-e/ https://www.pazmendes.com.br/auto-de-infracao-ambiental-o-que-e/#respond Thu, 10 Oct 2024 12:37:50 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20960 Um auto de infração ambiental é um documento público formal que inicia o processo administrativo. Quando constatada a ocorrência de infração ambiental um auto de infração é lavrado em desfavor do autuado. É o A.I.A (Auto de Infração Ambiental) que...

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Um auto de infração ambiental é um documento público formal que inicia o processo administrativo. Quando constatada a ocorrência de infração ambiental um auto de infração é lavrado em desfavor do autuado. É o A.I.A (Auto de Infração Ambiental) que irá subsidiar as apurações ambientais e delimitar as infrações e seus dispositivos legais infringidos. Sua previsão legal está contida nos arts. 70 a 76 da Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).

O Auto de Infração Ambiental pode ser lavrado por agentes/fiscais (com poder de polícia) seja por meio de fiscalizações rotineiras, denúncias ou operações. É um documento que carrega fé pública e legitimidade em decorrência da presunção de veracidade e legalidade do ato administrativo, motivo pelo qual, uma análise detida da situação e os fundamentos que serão utilizados são de extrema importância para apontar as irregularidades e fragilizar as imputações contidas no Auto de Infração.

Neste artigo, abordaremos as providências a serem tomadas ao receber um auto de infração ambiental, bem como as suas consequências e penalidades.

Desejamos a você uma leitura produtiva!

O que fazer ao receber um auto de infração ambiental?

Após o responsável ser cientificado quanto ao Auto de Infração Ambiental, a depender da legislação e Órgão responsável, é possível aderir a uma tentativa de conciliação, onde é oportunizado o pagamento da multa com desconto, ou mesmo trazer argumentos e documentos que possam afastar eventuais irregularidades. Vale lembrar que a prova para afastar o suposto crime ambiental nesta fase deve ser notável e incontestável, do contrário, o procedimento administrativo tem o seu prosseguimento.

Salienta-se a importância de constituir um profissional especializado na área ambiental e que tenha a oportunidade de acompanhar os procedimentos desde a fase inicial (fiscalização / autuação), pois assim conduzirá o cliente ao encontro de soluções jurídicas mais favoráveis, principalmente ao que se refere a gestão dos procedimentos decorrentes de fiscalizações/autuações ambientais, que acabam por atingir as esferas criminal e cível, majorando significativamente os riscos e prejuízos.

Auto de Infração Ambiental –  Possibilidades

De plano, o autuado possui 2 (dois) caminhos, quais sejam: pagar a multa ou oferecer defesa no procedimento administrativo. A depender da capitulação e gravidade da infração, ainda é possível requerer a conversão da multa em serviços de melhorias e recuperação do meio ambiente.

A defesa administrativa deve ser exercida de maneira ampla, com todos os meios e recursos a ela inerentes e consagrados na Constituição Federal e legislações infraconstitucionais (Art. 70, par. 4º da Lei 9.605/98 e artigo 2º da Lei 9.784/99).

Caso o autuado opte pelo pagamento da multa, o procedimento administrativo se encerra, entretanto, não exime o responsável de responder na esfera criminal por suposto crime ambiental, vez que é obrigatória a comunicação de crime por parte dos agentes/fiscais ao Ministério Público Estadual e/ou Federal.

Confira também:

Auto de Infração Ambiental: Entenda suas consequências e penalidades

Verificada a ocorrência ou possibilidade de ocorrência de dano ambiental, de acordo com os preceitos do art. 225, parágrafo 3, da Constituição Federal, o infrator responderá nas esferas administrativa, penal e cível, simultaneamente. 

As infrações ambientais podem gerar diversas penalidades, entre as mais corriqueiras são:

  • Advertência;
  • Multa simples;
  •  Multa diária;
  •  Apreensões;
  • Destruição ou inutilização;
  • Suspensão da atividade;
  • Embargo de obra ou atividade;
  • Demolição de obra;
  •  Restritiva de direitos. 

O valor das multas pode oscilar de 50,00 (cinquenta reais) até 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), a depender da gravidade e tipo de situação, sendo que, em caso de infrações simultâneas as sanções serão cumulativas.

Vimos que o A.I.A acarreta consequências tanto na esfera administrativa, criminal e muitas vezes cível (a depender da situação e do dano ambiental). Fazer a gestão de todas as esferas e procedimentos distintos é fundamental para se obter o sucesso e bons resultados. Uma defesa alinhada, com sólidos argumentos e farta documentação tendem a proporcionar excelentes resultados.

Para saber mais sobre como lidar com um auto de infração ambiental e contar com uma assessoria especializada, entre em contato com Paz Mendes Advogados. Estamos prontos para auxiliá-lo(a) em todas as etapas do processo.

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Furto qualificado no ambiente empresarial: Circunstâncias que devem ser levadas em consideração https://www.pazmendes.com.br/furto/ https://www.pazmendes.com.br/furto/#respond Wed, 09 Oct 2024 20:08:24 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20955 No artigo ‘Furto qualificado com abuso de confiança: entenda o que é e suas penalidades‘, analisamos as diversas consequências de uma acusação ou investigação de furto qualificado por abuso de confiança, bem como suas implicações diretas e indiretas na vida...

O post Furto qualificado no ambiente empresarial: Circunstâncias que devem ser levadas em consideração apareceu primeiro em Paz Mendes Advogados.

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No artigo ‘Furto qualificado com abuso de confiança: entenda o que é e suas penalidades‘, analisamos as diversas consequências de uma acusação ou investigação de furto qualificado por abuso de confiança, bem como suas implicações diretas e indiretas na vida do(a) acusado(a). No entanto, no Direito Penal, a defesa é contra os fatos, não contra a tipificação do crime (artigo penal).

Quer entender mais sobre furto qualificado no ambiente empresarial? Elaboramos um conteúdo especial a respeito do assunto!

Tenha uma excelente leitura!

Quando o desvio de valores não é considerado furto?

Há diversos casos, abordagens e situações nas quais possíveis “desvios de valores” não correspondem a um furto, pois as circunstâncias e provas disponíveis não são aptas a configurar um ilícito penal. 

Algumas linhas gerais de defesa podem incluir:

  1. Inexistência de dolo (intenção);
  2. Ausência de provas suficientes;
  3. Restituição dos valores;
  4. Consentimento ou autorização;
  5. Coação ou pressão;
  6. Falta de clareza no contrato ou nas funções;
  7. Desvio cultural ou de entendimento.

1. Inexistência de dolo (intenção)

A defesa pode argumentar que o réu não agiu com a intenção de se apropriar dos valores, mas que houve um erro de administração, confusão, ou outra circunstância que levou ao desvio sem a intenção de prejudicar.

2. Ausência de provas suficientes

É fundamental que o Ministério Público ou a parte acusatória apresente provas concretas que demonstrem claramente a responsabilidade do acusado. A defesa pode questionar a validade, a origem ou a veracidade dessas provas, buscando enfraquecer a acusação.

3. Restituição dos valores

Em alguns casos, a defesa pode argumentar que, mesmo que tenha ocorrido o desvio, o acusado demonstrou boa-fé ao restituir os valores desviados, o que pode, em algumas situações, servir para abrandar a pena ou até para negociar um acordo.

4. Consentimento ou autorização

Se houver elementos que mostrem que o acusado estava agindo com base em consentimento ou autorização da parte lesada (empresa, sócio, etc.), essa pode ser uma linha de defesa forte, alegando que não houve abuso de confiança.

5. Coação ou pressão

O acusado pode alegar que foi pressionado ou coagido por terceiros a desviar os valores, o que reduziria ou eliminaria sua responsabilidade penal.

6. Falta de clareza no contrato ou nas funções

A defesa pode argumentar que não havia clareza nas funções do acusado ou nas responsabilidades que ele tinha com relação aos valores. Se houver dúvida sobre o que era esperado do réu no manuseio dos valores, isso pode ser usado em sua defesa.

7. Desvio cultural ou de entendimento

Em algumas situações, pode-se argumentar que o desvio foi resultado de uma prática comum na empresa ou na organização, e que o acusado não agiu de forma isolada ou em violação das práticas usuais.

Confira também:

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No ambiente empresarial, a quebra de confiança através do furto qualificado ocorre quando um funcionário, prestador de serviços ou colaborador, aproveita-se de uma posição privilegiada ou de confiança para subtrair bens ou valores da empresa. 

O furto qualificado é uma forma mais grave de furto, prevista no artigo 155, § 4º, do Código Penal Brasileiro, que prevê circunstâncias específicas que tornam o crime mais sério. Neste artigo, vamos explorar as características do furto qualificado, os diferentes tipos previstos no Código Penal e suas consequências legais.

Tenha uma boa leitura!

Características do furto qualificado no ambiente empresarial

O furto qualificado pode ser caracterizado em diversas situações no contexto empresarial, quando o autor:

  • Abusa da confiança depositada pela empresa em sua função ou cargo;
  • Utiliza-se de meios fraudulentos para cometer o furto;
  • Tem acesso amplo e privilegiado a bens, documentos, dinheiro ou informações sigilosas, devido à sua posição de confiança;
  • Faz uso de instrumentos que facilitem o furto, como chaves ou códigos/tokens de segurança.

Tipos de Furto Qualificado no Código Penal:

O § 4º do artigo 155 do Código Penal estabelece algumas formas qualificadas do furto, sendo aplicáveis ao ambiente empresarial:

  • Com abuso de confiança, ou mediante fraude: Quando o agente aproveita-se de sua relação de confiança com a empresa para realizar o furto;
  • Mediante escalada ou destreza: Embora menos comuns no ambiente empresarial, essas qualificadoras são aplicáveis quando há uso de habilidades físicas ou mecanismos específicos para burlar a segurança;
  •  Com emprego de chave falsa: No ambiente empresarial, isso pode incluir o uso de senhas, tokens ou cartões de acesso não autorizados.

Pena:

A pena para o furto qualificado é de 2 a 8 anos de reclusão, além de multa, o que difere do furto simples, cuja pena varia de 1 a 4 anos.

Leia outros artigos:

Consequências do furto qualificado no ambiente empresarial

1. Consequências Penais:

O autor, se condenado, pode enfrentar uma “reclusão” em regime fechado, semiaberto ou aberto, dependendo da gravidade do ato e de fatores como a reincidência e maus antecedentes.

Caso o furto envolva grandes quantidades de dinheiro ou bens de alto valor, ou cause grande prejuízo à empresa, isso pode agravar a pena e situação do acusado.

2. Consequências Cíveis:

O acusado/investigado de desvio financeiro (furto qualificado), pode ainda, na esfera cível, sofrer diversas medidas cautelares relacionadas a constrições, bloqueios, indisponibilidade de bens, sequestros e outras ações assecuratórias por parte da Justiça, tornando temerário o cotidiano e inviabilizando/paralisando operações empresariais e pessoais dos envolvidos. Ademais, a empresa vítima pode entrar com uma ação civil de indenização para recuperar os valores subtraídos, acrescidos de eventuais danos morais e materiais sofridos.

3. Perda de Emprego e Impossibilidade de Readmissão:

A quebra de confiança por furto qualificado resulta na demissão por justa causa, de acordo com o artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A pessoa que comete o furto qualificado pode enfrentar dificuldades em conseguir novas oportunidades de emprego, especialmente em áreas que envolvem manuseio de bens ou funções de confiança.

4. Danos à Reputação:

O furto qualificado dentro de uma empresa pode comprometer seriamente a reputação e vida pregressa do autor, tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal.

Dependendo do valor subtraído e da visibilidade do crime, o autor pode ficar marcado no mercado, o que dificulta novas contratações ou parcerias profissionais.

5. Impedimentos Profissionais:

Uma condenação por furto qualificado pode resultar em impedimentos legais e restrições para atuar em certas profissões, principalmente em setores financeiros ou de alto controle fiduciário.

Em casos mais graves, o autor pode perder a habilitação profissional, se for regulado por algum conselho de classe (como contadores, advogados, etc.).

Medidas Preventivas para a Empresa

Políticas claras de ética e códigos de conduta no ambiente empresarial podem ajudar a prevenir o furto qualificado.

O uso de sistemas de controle de acesso e auditorias regulares também são estratégias importantes para reduzir as chances de ocorrerem furtos.

Empresas podem investir em treinamentos sobre ética e compliance, reforçando a cultura de transparência e integridade no ambiente de trabalho.

A quebra de confiança no ambiente empresarial é um crime que afeta tanto a organização quanto a relação de trabalho, e as consequências jurídicas para o autor podem ser bastante graves.

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Importunação Sexual: Aspectos legais e Consequências Jurídicas https://www.pazmendes.com.br/importunacao-sexual-aspectos-legais-e-consequencias-juridicas/ https://www.pazmendes.com.br/importunacao-sexual-aspectos-legais-e-consequencias-juridicas/#respond Mon, 23 Sep 2024 14:59:28 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20832 A importunação sexual foi tipificada como crime no Brasil em 2018, através da Lei 13.718/2018, incluída no artigo 215-A do Código Penal.  Esse crime ocorre quando alguém, sem o consentimento da vítima, pratica ato libidinoso com o objetivo de satisfazer...

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A importunação sexual foi tipificada como crime no Brasil em 2018, através da Lei 13.718/2018, incluída no artigo 215-A do Código Penal. 

Esse crime ocorre quando alguém, sem o consentimento da vítima, pratica ato libidinoso com o objetivo de satisfazer seu desejo sexual. A lei surgiu como resposta a casos de assédio e comportamentos abusivos em locais públicos, como transportes coletivos, onde houve grande repercussão.

Neste artigo especial, vamos explorar as características da importunação sexual, além de suas consequências jurídicas e sociais.

Tenha uma excelente leitura!

O que é Importunação Sexual e Quais são suas Características?

A importunação sexual é considerada um crime mais brando se comparado ao crime de estupro, mas ainda assim é grave. Ato libidinoso é um comportamento que busca a satisfação sexual do autor, como toques, beijos forçados, masturbação pública, entre outros, sem o consentimento da vítima.

Não é necessária violência ou grave ameaça, como ocorre no crime de estupro, bastando a prática de atos sem o consentimento da vítima.

Qual é a Punição para a Importunação Sexual?

A punição prevista para o crime de importunação sexual é de 1 a 5 anos de reclusão, podendo ser aumentada caso haja agravantes (como a repetição da conduta ou se o ato causar grande repercussão na vida da vítima).

A pena pode ser agravada em situações específicas, como a condição da vítima ou do local onde o crime foi praticado, ou se o autor tiver antecedentes criminais.

Quais são as Consequências Jurídicas e Sociais da Importunação Sexual?

1. Consequências Penais:

    • Condenação Criminal: Caso o autor seja condenado, ele poderá ser preso, de acordo com a pena estabelecida, variando conforme a gravidade e as circunstâncias;
    •  Regime Inicial de Cumprimento: A pena pode ser cumprida inicialmente em regime fechado, semiaberto ou aberto, dependendo da condenação e dos antecedentes do réu;
    • Reincidência: Caso o autor já tenha condenações anteriores, isso pode agravar a pena e prejudicar sua situação jurídica.

    2. Consequências Civis:

      A vítima pode buscar reparação pelos danos morais e psicológicos causados pela conduta do agressor, através de uma ação de indenização. Os tribunais podem reconhecer os danos causados pela exposição e humilhação, gerando condenações ao pagamento de indenizações ao autor.

      3. Impactos no Mercado de Trabalho:

        A condenação por importunação sexual pode prejudicar o acesso do autor a vagas de emprego, principalmente em empresas que exigem antecedentes criminais limpos. Para pessoas que exercem funções públicas, a condenação pode acarretar demissão por justa causa ou exoneração do cargo.

        4. Reputação e Relacionamentos Pessoais:

          A condenação por esse tipo de crime pode gerar prejuízos sociais e familiares, resultando em isolamento, perda de relações e confiança de amigos e familiares.

          A exposição do crime, especialmente em casos de grande repercussão, pode marcar permanentemente a vida do autor.

          5. Registro de Antecedentes Criminais:

          Uma condenação gera um registro dos antecedentes criminais do autor, o que pode dificultar viagens internacionais, o acesso a alguns benefícios e programas sociais, além de restringir a atuação em determinadas profissões.

          Leia outros artigos:

          A legislação brasileira é rigorosa ao coibir e punir comportamentos que desrespeitam a liberdade sexual, visando proteger as vítimas e promover uma convivência mais saudável na sociedade. Clique no botão abaixo para entrar em contato conosco hoje mesmo e obter a orientação e o apoio que você precisa!

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          Ética Profissional na Advocacia: O que você precisa saber https://www.pazmendes.com.br/etica-profissional-na-advocacia/ https://www.pazmendes.com.br/etica-profissional-na-advocacia/#respond Fri, 15 Mar 2024 17:48:45 +0000 https://www.pazmendes.com.br/?p=20120 A ética profissional na advocacia requer mais do que apenas habilidades técnicas, também exige um compromisso firme com valores morais.  Os advogados têm um papel fundamental na sociedade, defendendo os direitos e interesses de seus clientes, ao mesmo tempo em...

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          A ética profissional na advocacia requer mais do que apenas habilidades técnicas, também exige um compromisso firme com valores morais. 

          Os advogados têm um papel fundamental na sociedade, defendendo os direitos e interesses de seus clientes, ao mesmo tempo em que promovem a justiça e o Estado de Direito. Para exercer essa função de forma eficaz e íntegra, é importantíssimo compreender e aderir aos princípios da ética profissional na advocacia.

          Neste artigo especial do Paz Mendes Advogados, vamos explicar os princípios fundamentais de ética profissional na advocacia.

          Tenha uma boa leitura!

          Ética profissional

          Ética profissional da advocacia: Entenda sua importância

          A ética  profissional na advocacia não é apenas uma questão de conformidade com regras e regulamentos profissionais, mas é essencial para a manutenção da confiança do público no sistema judicial. 

          Cabe aos advogados a missão de garantir a proteção dos direitos individuais e coletivos, o que implica adotar uma conduta pautada por elevados princípios éticos em todas as suas atividades profissionais.

          Quais princípios essenciais compõem a ética profissional na advocacia?

          Você está interessado em conhecer os princípios fundamentais que orientam a ética profissional na advocacia? Confira abaixo:

          • Confidencialidade;
          • Independência e imparcialidade;
          • Competência profissional;
          • Integridade;
          • Respeito pelo Sistema Judicial.

          Confidencialidade

          A preservação do sigilo é de extrema importância na interação entre advogado e cliente. Os clientes devem ter completa confiança de que seus advogados manterão em total discrição todas as informações compartilhadas durante o período de representação.

          Independência e imparcialidade

          Os advogados precisam exercer sua função de maneira autônoma e imparcial, priorizando os interesses de seus clientes sobre quaisquer outros, sejam eles de natureza pessoal ou financeira.

          Competência profissional

          É uma responsabilidade ética dos advogados buscar e manter um nível de habilidade profissional adequado para representar seus clientes de forma eficaz. Isso implica permanecer atualizado com as leis e práticas jurídicas pertinentes.

          Integridade

          A prática ética da advocacia requer integridade como um aspecto crucial. Os advogados devem conduzir suas interações profissionais com sinceridade e honestidade, evitando qualquer conduta que seja desonesta ou antiética.

          Respeito pelo Sistema Judicial

          É dever dos advogados acatar e seguir as leis e regulamentos que governam o sistema jurídico, assim como acatar as decisões dos tribunais. Isso engloba o respeito pelas normas processuais e a promoção da administração da justiça de maneira justa e equitativa.

          Quais são os desafios éticos na advocacia?

          Apesar dos esforços em aderir aos mais altos padrões éticos, os advogados enfrentam desafios éticos em suas atividades diárias. Situações como conflitos de interesse, promoção profissional e interações com colegas e clientes podem apresentar dilemas éticos complexos, requerendo reflexão cuidadosa e orientação especializada.

          O papel da ética profissional na atuação do Paz Mendes Advogados

          Na atuação do Paz Mendes Advogados, a ética profissional transcende simplesmente seguir um conjunto de normas, trata-se de um compromisso inabalável com a integridade, a justiça e os direitos fundamentais.

           Ao compreender e adotar os princípios éticos da profissão, nossos advogados asseguram que desempenham devidamente seu papel na sociedade, mantendo a confiança do público no sistema judicial.

          Tanto para os advogados experientes quanto para os estudantes de direito, é essencial ter pleno conhecimento dos princípios éticos que regem a prática da advocacia e buscar sempre agir em conformidade com esses princípios em todas as suas atividades profissionais.

          Buscando orientação jurídica ética e comprometida com seus direitos? 

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          Alex Alves Gomes da Paz – OAB/SP 271.335

          Alex Alves Gomes Paz é advogado inscrito nos quadros da OAB/SP sob n. 271.335, especialista em Direito Penal e Processo Penal pelo Mackenzie, membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM e Relator do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP

          Roberto Crunfli Mendes – OAB/SP 261.792

          Roberto Crunfli Mendes é advogado inscrito nos quadros da OAB/SP sob n. 261.792, especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Escola Paulista de Direito, membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM

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